AS MINHAS CRÓNICAS
" QUERIDO AMIGO"
Hoje apetece-me escrever meu querido amigo e poderias perguntar porquê? E eu responder-te-ia: porque sim! As minhas memórias recuam dez, vinte, trinta, quarenta anos, tanto tempo! E eu vejo-me a brincar contigo ao baloiço e ao pião como na canção do José Cid.
Naquele tempo, os teus olhos azuis da cor do mar, traziam neles todos os sonhos do Mundo; eu e tu, tu e eu, crescemos e as nossas vidas tomaram novos rumos. Fizeste- te um homem afável, íntegro, amigo do teu amigo, mas a vida às vezes é madrasta e troca-nos as voltas e um dia sem que nada o fizesse prever, a luz que tinhas nos teus belos olhos azuis perdeu o brilho e ficaste menino outra vez. Conversas comigo, dizes coisas sem nexo, eu não sou eu, sou uma pessoa que viste por aí!
Sabes uma coisa? Penso muitas vezes em ti e gostava que este ano te trouxesse de novo de volta, sei que é difícil mas a esperança é a última a morrer e eu, tenho esperança e tu?
Fernanda Duarte Cabral
Entretanto a esperança foi embora tal como tu.
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