ATÉ AMANHÃ !
ATÉ AMANHÃ !
Nas manhãs frias de Inverno
corria para a janela
virada para nascente
para ver os flocos de neve que caiam
cobrindo a relva
e os canteiros sem flores
como um manto diafano e branco.
Quantas vezes sonho
e solto as amarras da saudade
para saber onde estás.
Lembro-me dos teus cabelos branquinhos
e dos teus olhos que sorriam para mim
e a realidade é bem triste.
A noite vai caindo devagarinho
enquanto as estrelas aparecem no céu
piscando os olhos á lua.
Deito-me, e medito no tempo que passou
então enrosco-me me e digo baixinho:
_" Até amanhã.... Pai"!
Fernanda Cabral
26/02/2018
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial