segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Janela

Ontem de manhã...
Espreitei pela janela
Lembras-te amigo?
Tantas recordações!
Quantas vezes brincamos naquele quintal?
Quantas pétalas de flores colhi no meu avental?
Quantas loucuras!
Quantas aventuras partilhadas!
Quantas ternuras!
Ontem de manhã...
Espreitei pela janela
O nosso pessegueiro já não existe
Nem o muro de conchinhas do mar
Mas existe dentro do peito
Um coração a recordar!

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