sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Voltinha gastronómica

Estes versos levam-nos num passeio pelo nosso Portugal, através da gastronomia  e doçaria

As tripas á moda do Porto
Levam carne e feijão
É comer e encher o prato
E um copo de vinho bom

O grão de bico cozido
Com posta de bacalhau
Com salsa e cebolinha
O petisco não é mau

A mão de vaca tenrinha
É muito boa afinal
Depois de toda comida
É um grande festival

O leitão da Mealhada
É outro petisco bom
Com a batatinha frita
E um bom naco de pão

A caldeirada de peixe
E o marisco de babar
São os pratos mais usados
Por quem vive á beira mar

Sardinha bem assadinha
No braseiro da vizinha
Enguias e mexilhão
Claro que é tudo bom

O cabrito bem assado
Com batatas no fogão
Enche a barriga do povo
E os ossos são p´ro cão

A açorda muito boa
Com a sêmea bem cortada
Também é apreciada
Pelas gentes de Lisboa

As migas do Alentejo
Dão alento e calor
Com coentros e poejo
Sabem ainda melhor

E agora vem os bolos
Que são de chorar por mais
São os doces muito doces
Que nos fazem andar aos ais

É a baba de camelo
Feito na panela de pressão
Este doce não tem pêlo
Mas é muito, muito bom

É o pão de ló de Ovar
Que é muito molhadinho
É comer até fartar
Pois ele é muito docinho

É a torta de laranja
Que é coisa bem gostosa
Quando está a sair do forno
Deixa a casa bem cheirosa

É a tarte de amêndoa
Que sabe sempre bem
Come o Avô e a Avó
O Pai e a Mãe também

O doce Molotov
É um doce de excelência
Mas, para o fazer bem
É preciso competência

Aletria amarelinha
Com canela a enfeitar
É a massa bem docinha
Tão boa p´ro paladar

Os ovos moles de Aveiro
Comem-se na pastelaria
Num passeio pela ria
Num barco moliceiro

As trouxas das Caldas
E as areias de Cascais
Guardadas em caixinhas
São de chorar por mais

Do Algarve, os D.Rodrigo
São um doce muito bom
Feitos de amêndoa e de figo
E amor no coração.


16/06/2010

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