quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Olhos Negros

Olhos negros magoados
Cisnes que deslizam
Penas caídas
Lágrimas em lagos.
Um olhar tão profundo
Que fica para lá
Do fim do Mundo.
Olhos negros penetrantes
Voam por breves instantes.
São uma catedral
Ou um simples vitral.
Olhos negros porém,
Não fazem mal a ninguém!
Neste meu caminhar
Sobre campos e campinas,
Dois cucos vem espreitar.
Nas noites negras sem fim
Dou por mim a pensar
Nestes olhos tão negros
Que ficam a olhar para mim.


Este poema foi escrito no dia 27/07/2010

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