quinta-feira, 30 de abril de 2015

TERNURA

Nas minhas pupilas
Acendem-se fogueiras
Sempre que me abraças
Nas minhas mãos despontam flores
Nascem poemas
E os meus lábios escondem-se
No veludo do teu pescoço
Não sei quem sou
Se sou criança
Se sou mulher
Se sou noite,se sou dia.
Guardo os aromas do teu corpo
Os tesouros do teu coração
As estrelas que vivem no teu olhar
Quero vislumbrar os sonhos
No teu rosto
E em troca de todas as ternuras
Que tens dentro do teu peito
Dar-te-ei um arco-íris
Tecido com os fios do meu cabelo
E que tenho guardado
Na curva do meu colo

Fernanda Cabral

30/04/2015

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