Para Ti
Quando formos velhinhos
Os cabelos branquinhos
As rugas marcadas no rosto,
Vou sempre lembrar
Aquele mês de Agosto
Em que comi no teu pasto
E provei do teu mosto.
És a minha videira,
A gavinha que me segura
Com força, com ternura.
És o tronco de oliveira
Que me acalma e incendeia,
E nas noites de Verão
És o açúcar
Que cobre o meu coração.
Vamos continuar a viver,
Os dois a envelhecer,
A estrada percorrer
Da vida que falta viver.
O que ficou?
Ilusões?
Recordações?
Não importa!
Quero-te sempre junto de mim
Hoje
Amanhã
Até ao fim!...
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial