quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quando eu Partir....

Quando eu partir desta vida
Satisfaz o meu desejo
Deixa-me partir com um beijo
Levada nas asas de um Anjo
Quando fechares o meu caixão
Uma música quero ouvir
E os Arcanjos a sorrir
Para o céu me vão levar
E tu...
Vais aqui ficar
Sózinho.... a chorar!

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Baú de Recordações

Hoje, fui mexer no meu baú
Tantas recordações!...
Páginas envelhecidas
Fotos, bilhetes, papel
Pedaços de ilusões
De toda uma vida
Tudo isto guardado,
Amordaçado
Com um simples cordel
Uma carta amarelada
Que uma lágrima salgada manchou!
Prosas, versos poemas
Tudo escrito com uma pena
E que um poeta cantou
Uma chave de um diário
Com segredos escondidos
Uma caixinha de fósforos
Com alguns todos partidos
Um amor perfeito... desfeito
Uma pérola sózinha
Um recorte de jornal...
Tanta coisa que não presta
Mas não quero deitar fora
Fazem-me lembrar o Passado
O Aqui! e o Agora!

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saudades

Saudades... saudades...
Saudades de quê?
Saudades dos verdes anos
Saudades dos desenganos
Saudades dos segredos
Saudades da água fresca
E dos brincos de princesa
Ai... saudades!
Saudades da alegria
Saudades da tristeza
Saudades dos abraços
Saudades dos cansaços
Saudades de não ter a certeza
Saudades disto...
Saudades daquilo...
Saudades de tudo
Saudades de nada
Saudades de um tempo
Em que a saudade se acaba

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Amanheceu!...

Amanheceu!....
O orvalho da manhã começa a dissipar-se
Na beira do caminho a erva viçosa
Espreguiça-se de satisfação
As câmpanulas, sorriem, agitam-se
Espalhadas pelo chão.
Um discreto regato de águas cantantes
Caminha subtil ao encontro do mar
O céu rasga-se, abre janelas
Que se tingem de anil
Ao longe ouve-se uma brisa
Que sacode a folhagem
E no meu olhar fica gravada
Para sempre esta paisagem

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sábado, 23 de abril de 2011

Jerusálem

Em Jerusalém cidade santa
Passeava um dia Jesus
E daquele rosto tão doce
Emanava uma forte luz
Ao percorrer as vielas
As crianças todas corriam
Descalças, ou em chinelas
Jesus, então....
Poisou as suas mãos cristalinas
Nas cabeças pequeninas
E a todas abençoou
As águas cantaram
Passarinhos esvoaçaram
E um lindo sol raiou!
E, Jesus filho de Deus Pai
Um cântico entoou
E uma oração rezou
Pai Nosso que estais no céu......

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Se Quiseres....

Se quiseres ser o meu Sansão
Eu serei a tua Dalila
Eu serei a tua Tormenta
Ou o Cabo da Boa Esperança
Serei Nau ou Caravela
Neste mar, nesta bonança
Serei onda ou maré
Serei lago, ou serei rio
Serei água, ou serei ilha
Serei cascata ou corrente
Ou serei apenas...
Uma lágrima transparente
Eu serei a tua prosa
Tu serás o meu poema
Eu serei a tua brisa
E tu.....
Serás a minha pena!

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domingo, 17 de abril de 2011

O Meu Olhar

O meu olhar percorre o céu
Á procura das estrelas
Procuro a inspiração
Quando olho para elas
Mas... é no escuro
Que as estrelas brilham mais
Quero apanhá-las depressa
Recolhê-las em aventais
Fazer colares prateados
Enlaçados de ternura
Fazer anéis de cascatas
E sorver a água pura
Quero fazer poemas
Com cometas á mistura
Quero beijar outros sóis
Procurar a noite escura
Fico a olhar o céu
Á espera do Morfeu
Adormeço nos braços dele
E perco-me....
Naquela lonjura.

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Depois...

Ó dono do meu coração
Prometeste-me amor
E eu acreditei
Deste-me um beijo
E eu aceitei
Depois... foste embora
E o meu coração chora
Vou-te escrever uma carta
Para dizer que te amo
Esta vida, não é vida
É um triste desengano!
Ai! pobre do meu coração
Que não pára de chorar
As tuas promessas vãs
São fumo que de repente
Já se desfez no ar
Triste sina a minha...
Procuro-te...
E não te consigo encontrar!

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

MARIA

Maria! Maria!...
Anda ter comigo
Tráz o teu sorriso
E vamos subir as colinas
Nas manhãs de neblina
Os teus olhos são esmeraldas
Cristais as tuas pupilas
As tuas mãos de menina
Fios de seda por tecer
Vamos correr...
Atravessar os espaços
Vazios de solidão
E preeencher o infinito
Com rosas no coração.

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domingo, 10 de abril de 2011

Há muito Tempo

Há muito muito tempo
Convidaste-me a ir ao cinema
Era uma noite de Verão
Calma e serena
Depois... fomos passear
Sobre a mágica luz do luar
E aconteceu... magia!
Os teus olhos presos nos meus
E os meus presos nos teus
O tempo... tem destas coisas
Dá-nos tempo para amarL
Leva-nos a viajar
Num tempo...
Sem tempo para amar

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

As Pedras da Calçada

As pedras da calçada
Sabem segredos sem fim
Rostos beijados
Lábios molhados
Bocas amordaçadas
Com lenços cor de marfim
Mãos abandonadas
Corpos entrelaçados
Que procuram afagos
Gestos perdidos
Nas noites vazias
A noite cai, na Cidade
Rodopia de prazer
E as pedras da calçada
Pisadas, calcadas
Ficam em êxtase...
Ali a ver....

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Inspiração de um Poeta

A inspiração de um poeta
Vem do amor
Vem dum lago
Vem dum rio
Vem dum mago
Vem do frio
Vem do vento
Vem dum barulho
Vem dum pensamento.

A inspiração de um poeta
Vem dum sonho
Vem dum descobrimento
Vem dum murmúrio
Vem dum sentimento.
Vem duma invenção
Vem duma brincadeira
Vem duma canção
Vem duma grande paixão.

A inspiração de um poeta
Vem dum amanhecer
Vem dum nascimento
Vem dum entardecer
Vem dum movimento
Vem duma catedral
Vem duma mágoa
Vem dum vitral
Vem da água.

A inspiração de um poeta
Vem da própria imaginação
Vem do passado
Vem do futuro
Vem dum ser amado.
Vem dum livro
Vem dum filme
Vem dum ideal
Vem dum Natal

A inspiração de um poeta
Vem de todo o lugar
O que é preciso é procurar!

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domingo, 3 de abril de 2011

A Nossa Escola

A Escola Espinho 3
É uma Escola original
É das escolas mais bonitas
Que existem em Portugal

A nossa Escola está situada
No início da Vila de Anta
Quem diz que ela é de Espinho
Tem é muita garganta

Apesar de ser velhinha
Está limpa e arranjada
Tem espaço pra correr
Só precisa ser pintada

Tem um grande recreio
Funcionárias ideais
Que vigiam as crianças
E tentam agradar aos pais

Defronte da Escola há uma estrada
Com muitos carros a passar
Temos de ter cuidado
Para n´Ela atravessar

Os Professores desta Escola
Ensinam com ardor
Educam bem os meninos
Com firmeza e amor

Todos os que andaram na Escola
Lembram-se quando eram petizes
Das amizades que fizeram
E dos momentos felizes

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Poema á Matilde

Minha flor pequenina
Minha pétala de rosa
Matilde, tu és para mim
Uma pérola preciosa
Os teus olhinhos castanhos
Pequenos pontos de luz
Quando olho para eles
Tudo me encanta e seduz
Minha vida, meu amor
Tu és uma estrela brilhante
As tuas traquinices
Deixam-me radiante
Adoro-te minha filhinha
Minha estrela de aniz
Só peço uma coisa a Deus
Que sejas muito feliz!

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Carinhos

Carinhos, carinhos
Na ponta dos dedos
Carinhos, carinhos
Desvendam segredos
Carinhos?
Miminhos?
Será tudo igual?
Eu acho que sim!
Se não for...
Não faz mal!

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